Comunicado, 'Na sequência da notícia da edição de
hoje do "jornal i"'
Na sequência da notícia da edição de hoje do "jornal
i" (pag.16 a 20):
A Plataforma-RN apela a todos os pais que se
informem profundamente sobre esta matéria,
nomeadamente lendo a peça do "jornal i".
A Plataforma-RN considera que havendo centenas de
modelos de educação sexual a dar resultados muito
diferentes, o Estado não tem o direito de impor um
modelo obrigatório a reboque da agenda de
instituições privadas.
A Plataforma-RN conhece muito bem o passado, o
presente e o futuro da "educação sexual" que o
Estado impôs como doutrina obrigatória. Quem a
quiser ter, que a tenha. Respeitamos as opções dos
outros, para que as nossas opções sejam respeitadas.
Mas a Plataforma tem o dever de recordar que o
modelo imposto em Portugal é baseado em teorias de
famosos psicólogos americanos que gastaram parte da
vida a combater o modelo que eles próprios criaram.
A Plataforma recorda que um deles (William Coulson,
doutorado por Berkley, e com milhões de livros
vendidos) esteve em Portugal a estudar o modelo e
disse "estar aterrado" com o que viu; pediu ainda
aos pais de Portugal que ajudassem a matar o monstro
que ele próprio criou.
A Plataforma recorda o que R. George, professor de
Princeton escreveu:
"Os grupos privados de educação sexual promovem de
forma agressiva uma ideologia de irresponsabilidade
sexual enquanto fingem estar preocupados com a saúde
e segurança dos jovens. A verdade é que subtilmente
(e às vezes não muito subtilmente) ao encorajar e
facilitar a actividade sexual dos jovens, os
"técnicos de educação sexual" colocam em perigo a
saúde emocional e física das crianças. É tempo de se
chamar a esse tipo de educação sexual aquilo que ela
é: aulas de doutrina numa religião cujo único
mandamento é a libertinagem".
A Plataforma-RN exige a liberdade de escolha nesta
matéria. E apela a todos os pais que estudem a
questão seriamente porque a felicidade dos seus
filhos passa por aqui.