Pela Família e pelo Casamento entre um homem e
uma mulher - A Manifestação
Isilda Pegado
A indignação calada que cada um de nós traz dentro
de si por ver o Poder impor uma lei que não é lícita
nem justa, não respeita a nossa cultura e não traz
nada de Bom ao País precisa de ser manifestada.
Nunca como hoje se tornou imperativa a "liberdade de
expressão".
O Poder, ao serviço de uma minoria pretende impor a
"homossexualidade" como a "moral do Regime". Não é
uma questão de direitos mas sim a imposição de um
modelo de sociedade contra a nossa cultura.
Por isso perguntamos Quem faz a família? Não é o
Estado, que nunca teve pai, mãe ou irmãos. Somos nós
homens e mulheres com desejos, amores, gritos,
dores, alegrias e entusiasmo que nascem do nosso
coração.
Quem faz o casamento? Não é o Estado, que nunca
namorou nem celebra casamento. Somos nós que amamos,
que nos zangamos, que vivemos a vertigem de paixão
por aquele ou aquela que escolhemos para pai ou mãe
dos nossos filhos.
Quem educa as crianças? Não é o Estado que na escola
apenas ensina. Somos nós pais e mães que aos nossos
filhos damos o melhor que recebemos para que sejam
homens e mulheres capazes de servir o mundo e os
outros.
Quem constrói a solidariedade? Não é o Estado que
por conta desta distribui (mal) o pouco, do muito,
que arrecada dos nossos impostos. A solidariedade
aprende-se com a necessidade que a própria família
gera. A família é por isso a primeira escola de
solidariedade. Na família os pais tratam dos filhos,
e os filhos cuidam dos pais na velhice. Na família a
solidariedade é a custo zero para o OGE e acontece
24 horas por dia, 365 dias por ano. Por isso, é
necessário que a família tenha vocação para a
natalidade e assim nasce a solidariedade
inter-geracional.
Quem aposta na maternidade e na paternidade dignas?
Não é o Estado, que à grávida em dificuldades
oferece o aborto. Somos nós, homens e mulheres, que
carregamos depois de um dia de trabalho as birras e
os risos dos nossos filhos, a quem depois dos
transportes e das compras damos o banho e o jantar
que nos faz dizer um dia ?estás quase da minha
altura? ? com aquela alegria enorme que diz cá
dentro ? ? Graças a Deus?.
Quem ensina nas escolas? Não é o Estado, que nunca
teve de manter a ordem na sala de aula ou, ensinar a
tabuada ao menino de 6 anos. São professores, homens
e mulheres, também eles pais e mães, que dão o
melhor de si para verem a felicidade brotar daqueles
rostos que diariamente têm à sua frente. São
professores que não querem ser obrigados a dizer é
indiferente uma menina casar com um rapaz ou com uma
menina e que, é indiferente que um homem case com
outro homem ou com uma mulher.
Quem trabalha e gera riqueza? Não é o Estado, que
nunca cumpriu um horário de trabalho nem teve de
tomar comprimidos para as enxaquecas causadas pelo
cansaço. Somos nós homens e mulheres que saímos de
casa para estar horas no trabalho, que fazemos o
melhor que sabemos e podemos e que no fim do mês o
ordenado é sempre curto.
Quem paga os impostos? Não é o Estado, que está
sempre isento. Somos nós que no pão pagamos IVA, no
vencimento ficamos sem a fatia do IRS e sem a outra
fatia da Segurança Social. E, às vezes, o melhor é
nem saber o que é feito dos nossos impostos.
Por isso a História e o Futuro só têm um
protagonista ? o Homem. Mulheres e homens de todos
os tempos olharam para o que lhes foi Dado e,
movidas pelo espanto fazem, fazem, fazem. Porque o
fazer é também continuar o que Outro já iniciou, que
tem de ser respeitado, para que não se perca a
maravilha.
Dia 20 de Fevereiro na Avenida da Liberdade
manifestamo-nos, por nós, homens e mulheres, pelos
nossos filhos, pelos nossos netos e sobrinhos
manifestamo-nos porque é na Família que se faz mais
e melhor. Manifestamos porque o casamento é entre um
homem e uma mulher. Manifestamo-nos para que o
desejo do coração do Homem se cumpra.
Manifestamo-nos porque somos livres e por isso não
aceitamos que o Poder nos imponha a lei que destrói
o casamento, a família, as crianças, a educação e a
solidariedade.