Na despedida de 2009, resta esperar que o próximo
ano traga, pelo menos, mais bom senso e juízo à
classe política portuguesa que, bem ou mal, tem por
função governar o país.
Espera-se que o Primeiro-ministro pare para pensar e
desista de encenar uma crise política que ninguém
quer.
Espera-se que o Presidente se assuma como tal,
imponha respeito ao Primeiro-ministro e lhe diga que
foi para governar que lhe deu posse.
Finalmente, espera-se que o principal partido da
oposição acabe com um longo processo de
auto-destruição em praça pública e possa, no próximo
ano, começar um caminho que lhe permita estar
presente de corpo inteiro em próximos actos
eleitorais.
O que todos desejamos em 2010 é que os nossos
políticos demonstrem o que valem, porque é nas horas
difíceis que se distinguem os estadistas dos outros.