Comunicado da Federação Portuguesa pela Vida
Sobre a nova lei de Educação Sexual
Foi publicada em Diário da República a 6 de Agosto a
lei da educação sexual.
Certamente por razões graves e ponderosas o Senhor
Presidente da República não conseguiu estudar este
assunto com a profundidade exigida. Esta falta de
diligência originou um erro trágico que terá
consequências muito graves para as crianças e
famílias portuguesas. Um erro tanto mais trágico
quanto evitável pois ao fazer-se a educação sexual
facultativa tê-la-ia quem a quer e não a teria quem
a não quer.
A Federação Portuguesa pela Vida recorda que o facto
de não vermos as vítimas dos nossos actos não torna
esses mesmos actos menos maus. O facto de não vermos
a criança abortada não lava as nossas mãos; Não
vermos as crianças destroçadas pela educação sexual
desenhada por tarados sexuais não lava as nossas
mãos; Não ver os cancros da mama provocados por uma
distribuição cega e massificada de hormonas
sintéticas nas escolas não lava as nossas mãos.
Ao promulgar esta lei o Presidente da República
faltou ao seu compromisso de ser presidente de todos
os portugueses. Deu voz, poder e espaço a lobbies
privados, contra o interesse, a vontade e os
direitos das famílias.
A Federação Portuguesa Pela Vida procurará promover
a alteração desta Lei iníqua agora aprovada na
próxima legislatura, introduzindo a Liberdade de
Escolha nesta matéria e afirmando a Liberdade de
Educação dos Pais e Famílias, como previsto na
constituição Portuguesa.
Alertamos as mães e os pais portugueses com filhos
em idade escolar que poderão exigir aos educadores
dos vossos filhos total e prévia informação sobre o
que cada estabelecimento de ensino irá efectuar
sobre Educação Sexual e exigir a indicação do nome e
curriculum dos formadores e o conteúdo das mesmas
acções.